quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A Religião Romana

A Religião Romana, caracterizava-se pelo culto a vários Deuses, sendo uma religião politeísta.
Inicialmente a religião romana tinha figuras divinas impessoais. Quando os romanos tiveram conhecimento dos deuses Gregos criaram figuras precisas, como Júpiter ou Marte. Segundo os romanos, os deuses mostravam a sua vontade através de presságios. A paz entre os Deuses era sinal de paz na cidade.
Anos mais tarde cria-se uma nova religião inspirada na Grega e na Romana, greco-romana. Esta englobava saberes como: as crenças pitagóricas ou reflexões filosóficas. Com o constante aumento do Império, os romanos deparam-se com um conjunto de novas religiões como a egípcia, ou a mitra. A Religião Romana tem uma mentalidade acolhedora de forma que surgem novos deuses como Saturno.
O constante desenvolvimento das cidades levou a um estreitamento entre as divindades e e a vida colectiva na sociedade e o Estado. Os grandes homens com feitos heróicos foram divinizados e foi-se criando o culto imperial.
Os Deuses romanos estavam associados às tarefas comuns, às acções e aos elementos.

domingo, 8 de janeiro de 2012

O Papa Urbano VII

João Baptista Castagna estudou em Bolonha devido ao apoio dado pelos seus dois tios cardeais. Foi nomeado bispo de Rossano, contudo não residia na sua diocese e é possível que apenas tenha aceite este cargo para subir na sua carreira eclesiástica.
Participou activamente na fase final do concílio de Trento defendendo sempre as a Santa Sé.
Residiu em Madrid desde o final de 1565, onde interveio no processo Carranza. Neste processo conseguiu enviar o arcebispo para Roma depois de este ser acusado. Defendia que ninguém, por mais que achasse o arcebispo inocente, iria defendê-lo uma vez que essa atitude era uma contradição à inquisição.
Após sete anos em Espanha foi nomeado por Gregório XIII núncio de Veneza e aí teve de lidar com novos problemas. No ano de 1583 foi nomeado Cardeal, tomou parte no conclave dois anos mais tarde, contudo continuou em Bolonha pois não confiava em Sisto V.
No ano de 1590 foi eleito papa. Desde de cedo mostrou-se disposto a marcar um novo rumo para a Igreja Católica. Queria direccionar a Igreja para outra era. Defendia que os grandes cargos eclesiásticos deviam ser ocupados por membros com uma longa carreira clerical e não por membros de grandes famílias, que apenas tinham o objectivo de ganhar fortuna e fama.
Urbano VII atenuou a carga fiscal e tornou-se generoso e humilde doando toda a sua fortuna logo após ser eleito. Estas medidas tornaram-no popular e querido entre os mais pobres e necessitados. O seu pontificado foi dos mais curtos de sempre. Morreu treze dias após a sua nomeação, vítima de malária.
Sucedeu-lhe Gregório XIV.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Assassinato do Arquiduque e Início da I Guerra Mundial

No dia 28 de Junho de 1914, estava o arquiduque Francisco Fernando de visita à provincia da Bósnia -Herzgovina. Durante um cortejo o arquiduque e a sua mulher Sofia foram assssinados por um estudante de origem sérvia. Desde o ano de 1909 que a Bósnia era uma província Austríca e esta ocupação não era bem vinda uma vez que a maioria da população era de origem sérvia.
O imperador Francisco José não gostava do casal imperial e não ficou muito perturbado com o sucedido, contudo tinha um motivo para declarar guerra à Sérvia. O primeiro-ministroda Sérvia recomendou os Austríacos a não declarar guerra uma vez que o assassinato tinha sido organizado pelo seus inimigos políticos.
Apesar do desejo do imperador Austríaco, uma guerra com a Sérvia arrastaria o Império Russo e para tal era necessário garantir o apoio alemão, contudo o conflito iria ser arrastado a outras potências como a França e a Grã-Bretanha.
Outro dos problemas era o facto das finanças e do exército austríaco não estarem em condições de suportar uma guerra contra outras potênias europeias de longa duração.
Apesar destes contras o Império Austriaco, iniciou uma guera devido ao apoio alemão.
O Império Alemão tinha também o objectivo de destruir os seus rivais militares e de impedir o programa de rearmamento levado a cabo pelos russos.
Assim começou a primeira Grande Guerra à escala mundial com a adesão de mais de dez países e homens de todos os continentes, que ceifou milhões de vidas e destruiu todo o velho continente derrubando antigos regimes e criando novos.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O Terceiro Estado no século XVIII

O terceiro estado era constituído pela esmagadora maioria da população portuguesa e dividia-se entre os homens bons e o povo. Os homens bons eram os habitantes que dominavam as câmaras e formavam a elite do comércio. Os outros membros do povo eram lavradores, criados e gente dos ofícios. Apesar disto havia ainda habitantes mais pobres. Estes eram considerados gente baixa, e neste grupo estavam ingressados os escravos e os não trabalhadores.
Nas zonas rurais haviam dois grandes grupos: os proprietários e os agricultores não proprietários. As distinções eram evidentes e dependiam da região do país. No norte mais de metade dos agricultores tinham pequenos terrenos de que eram proprietários, contudo no sul apenas uma minoria tinha terrenos e estes eram de grandes dimensões (latifúndios).
No norte do país a população rural participava, para além da agricultura, nas actividades artesanais e em alguns casos nas actividades manufactureiras.
Nas vilas o terceiro estado estava dividido e hierarquizado. No topo encontravam-se os importantes burgueses que controlavam o sistema municipal, abaixo estavam os pequenos burgueses como artesãos, ou lojistas que tinham também participação nos concelhos municipais devido a constituição de corporações (mais visível nas grandes cidades) e por último estavam os que trabalhavam para outros, sem qualquer representação no concelho municipal.
Nos grandes centros urbanos os habitantes pertencentes ao terceiro estado encontravam-se divididos em dois. Os que tinham um ofício e os que se juntavam em corporações com objectivo de terem uma voz mais activa na sociedade.

domingo, 1 de janeiro de 2012

O Clero Português no século XVIII

O clero português foi sempre numeroso, isto foi considerado por muitos contemporâneos um factor de atraso uma vez que o clero é uma classe improdutiva. No século XVIII o clero representava em Portugal cerca de 1% da população, ou seja 29000 habitantes portugueses faziam parte desta classe social.
O clero secular era recrutado nas zonas rurais, no interior do país ou em aldeias e vilas, do composto pelos monges. Por outro lado o clero regular era essencialmente composto pelos bispos e padres, os bispos eram por muitas vezes nobres influentes segundos filhos que seguiam uma carreira eclesiástica em busca de fortuna, estes habitavam principalmente as grandes cidades onde se localizavam as sedes das diocedes.
Os contemporâneos unêm-se de forma quase unânime quanto ao facto da Igreja ter uma elevada riqueza e de não a usar correctamente. Esta riqueza era obtida atravês da cobrança da dízima, contudo os valores alteravam de região para região não sendo sempre iguais.