quinta-feira, 1 de março de 2012

A Fundação e Ascensão dos Fascismo Italiano


Após o fim da primeira guerra mundial, as democracias ocidentais enfrentaram inúmeros problemas sociais, económicos e políticos.
A guerra trouxe o surgimento das democracias, e dos novos estados europeus, não obstante trouxe ainda graves consequências económicas. Os países europeus enfrentavam elevadas taxas de desemprego e ainda a degradação da qualidade de vida da população. Este descontentamento social deu origem as consequências sociais, como as manifestações, ocupações de fábricas e extensas greves por parte das classes operárias. A crise de 1929, ocorrida inicialmente na América, veio agravar ainda mais as condições de vida da população europeia. O comunismo tinha conseguido ocupar o poder no antigo império russo, e luta agora para a ocupação dos outros países. Assustados com as consequências de um governo comunista as classes mais altas viram-se obrigadas a apoiar os partidos antidemocráticos de extrema-direita.
O primeiro estado europeu a tornar-se num regime ditatorial de extrema-direita, foi a Itália. O regime ditatorial assentava-se em importantes princípios ideológicos, como a criação de um estado forte e disciplinado, no qual todos os indivíduos deviam submeter-se, este mesmo estado era comandado por apenas um indivíduo. Outro dos princípios era a existência de um único partido, de onde eram escolhidos os dirigentes políticos. A criação de corporações profissionais comandadas pelo estado, e com a intenção de controlar os preços e os salários eram também um princípio dos estados fascistas. Contudo estes estados defendiam ainda o nacionalismo e o imperialismo, tendo a Nação como valor principal, sendo os estados fascistas superiores às outras nações. O aumento de território, para que nenhum estado fascista dependesse de outro era um princípio de extrema importância.
A Itália foi um dos países europeus que mais sofreu com as consequências da guerra e da crise americana. Os governos liberais não conseguiam manter a paz, sendo as manifestações, greves, confrontos sociais e ocupações de fábricas e explorações agrícolas algo muito comum na Itália. No ano de 1919 Benito Mussolini criou o partido fascista italiano. Este novo partido tinha os objectivos de colocar a população num nível de vida superior e tinha ainda outros objectivos como a criação de emprego, a eliminação dos sindicatos, dos partidos democráticos e do partido comunista. A adesão a este novo movimento, crescia de dia para dia. Passados apenas dois anos anos o partido fascista italiano tinha já 35 dos 520 no Parlamento. Em Outubro de 1922 Mussolini, marchou sobre Roma acompanhado por milhares de apoiantes. O rei italiano temendo uma guerra civil colocou Mussolini no poder. No ano de 1924, e após novas eleições, Mussolini ganha 65% dos lugares no parlamento, muito devido às perseguições e ao medo infligido pelas suas milícias e pela intensa propaganda nas rádios e nos jornais. A partir deste ano a Itália passa a ser o primeiro estado fascista da Europa, sendo o estado a controlar a economia através das corporações, e passa a controlar a educação através da Juventude Fascista.